"Não importa aquilo em que pessoalmente creia,
sem dúvida gostaria de ouvir ambos os lados da questão."
— Despertai! 8 de Abril de 1970, página 5.
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sábado, 5 de maio de 2012

Torre de Vigia simula dúvida sobre a "Geração Que Não Passará"

SÃO PAULO – Faz parte do programa da Assembleia "Seja Santificado o Nome de Deus", realizada pelas Testemunhas de Jeová, uma simulação bem curiosa. Nela, duas testemunhas conversam a respeito da dúvida de uma delas que é sobre o novo entendimento da Torre de Vigia a respeito do texto bíblico de Mateus 24:34, que trata da "geração que não passará".

Conforme admitido na própria simulação, ao longo dos anos, a Sociedade Torre de Vigia sustentou várias explicações diferentes sobre este assunto. No princípio, dizia que se tratavam das pessoas que nasceram antes de 1914 e, que tinham idade suficiente para discernir sobre os acontecimentos daquele ano. Várias publicações deram ênfase ao fato que nem chegaríamos ao ano 2000, e que Jesus ou Jeová eram quem revelavam e se encarregavam de cumprir tal "verdade" profunda. Porém, as pessoas desta predita geração - incluindo os que compunham a liderança da Torre de Vigia - foram envelhecendo e morrendo, e contrariando o ensino da sociedade, o fim não veio.

De maneira muito conveniente, "novas luzes" de entendimento foram surgindo, em especial a partir dos anos 80. Atualmente, dentro do próprio Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, ninguém nasceu antes do ano de 1914, e por esse motivo, adotou-se ainda em 1995 o cômodo entendimento de uma "geração contemporânea", pois estes atuais ungidos conviveram com os ungidos que presenciaram os acontecimentos de 1914. Com isso, a Torre de Vigia conseguiu "esticar" a duração da praticamente já extinta Geração de 1914.

Na simulação (disponibilizada no vídeo abaixo) é interessante que a expressão "Geração de 1914" nem mesmo é utilizada. Este nome, tão usado entre os anos de 1960 e 1990, estampou inclusive as capas de algumas edições da revista A Sentinela. Outra importante revista das Testemunhas de Jeová, Despertaí!, teve por anos esta expressão presente em seu editorial. Na apresentação recente, porém, utiliza-se apenas a expressão "Geração que não passará"...


4 comentários:

  1. Irmão, eu também aplaudi...

    Temos de concordar: esses irmãos do Corpo dos Governantes sabem nos enrolar. Mas ainda bem que irmãos ungidos como você está atento para nos ajudar a ver o óbvio. E qual o óbvio? Que, para continuar sendo respeitados e tidos como ungidos (ungidos nunca erram, pensam eles) nos enrolam de todas as formas, inclusive com trocadilhos de palavras bem simuladas. Valeu irmão, pela exposição dos fatos aqui nesse seu blog iluminado.

    Vamos avante, imitando ao nosso líder verdadeiro, Jesus, desmascará os convencidos homens que 'se assentaram na cadeira do Moisés Maior'.

    Apóstolo para as Redes Sociais e blogs da Internet

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  2. O que se segue é uma transcrição de um discurso proferido pelo Superintendente de Distrito em 31/03/1996, numa congregação da Zona Oeste de São Paulo - Circuito SP-49. O tema do discurso era: "Desenvolva e mantenha uma boa relação com Jeová". A parte selecionada da transcrição (aproximadamente 3 min. e 45 segs) enfoca uma tentativa do orador em defender a mudança recente (na época) sobre a geração de 1914, conforme artigos publicados na Sentinela de 1º de novembro de 1995.

    DISCURSO

    O que faz com que alguns talvez fiquem assim um pouco mais desanimados ou ... Bom já falamos: alguns problemas que a pessoa talvez enfrente temporariamente. Outros, outros - não é o seu caso, sem dúvida - mas outros, talvez o tempo, o tempo que passa na verdade pode ter um efeito devastador sobre ele, o seu zêlo. Talvez quando começou na verdade pensava que o fim estava alí, na iminência, às portas, ia começar logo, né? (talvez não ia dar tempo nem de ...) 'Será que dá tempo de me batizar?' Mas isso foi há 40 anos atrás. E deu tempo de se batizar, de se animar, a desanimar, a se animar de novo e está aí lutando, né? No começo, parecia que o fim ia estourar já. Mas passou 5, passou 10, passou 15, passou 30, passou 40, passou mais anos (sic), e aquele fim que você esperava que viesse já, ainda não veio. E agora? É razão para nós desanimarmos?

    Não! Porque, quando o irmão começou na verdade seja lá 10, ou 15, ou 20, ou 30, ou 40 anos atrás: se estava perto - agora - está mais longe? Não! Está muito mais perto. Porque se passou aqueles 20 anos que está na verdade, ou 30, ou 40 anos, sei lá quantos, agora está todo esse tempo mais perto. É isso que nós temos de botar na cabeça. 'Ah, mas outro dia foi dito que não é mais aquela geração ...' Quem disse que não é mais aquela geração? A Sentinela disse isso? Não!!! A Sentinela de novembro disse: 'A geração desde 1914. Continua sendo a mesma geração. Mas, então, qual a diferença? É que nós não vamos mais limitar aquela maneira de calcular uma geração com quantos anos. Mas é a geração que partiu de 14, disse a Sentinela. E essa geração iníqua que partiu de 14 e está contemporânea aos eventos que marcam a presença de Cristo no seu Reino - essa geração verá o fim, disse Jesus, né? Esta geração que está vivendo paralelamente aos eventos que Jesus predisse que marcariam a sua presença ou entronização (sic). É a mesma geração. O que mudou é que nós não podemos dizer: 'Bom, a geração tem agora 80 ou 90 anos, então só faltam 2 ou 3 anos ...' Isso é que acabou, mas a geração é a mesma. Está claramente na revista, não viu isso? A geração desde 1914. Portanto, irmãos, cada dia que passa, nós estamos vendo a aproximação do fim.

    Até ali, na página 15, parágrafo 21 (leia-se página 20, parágrafo 15) diz ali: 'Será que esse novo entendimento significa que o fim esteja mais longe?' Diz: 'de maneira alguma!' Jeová sempre soube quando viria o fim e ele não muda, ele não muda. O relógio Dele não varia: é alí: exato! Pois estamos perto, muito perto. Ou mais perto ainda cada dia de Deus. Então, não é tempo de ficar inerte ou indiferente ou apático, né? É tempo de continuar mantendo zêlo por Jeová e pela Sua organização. ...
    Fim da transcrição.



    Extraído da biblioteca de pesquisas TJ-Livres:
    http://www.forum.clickgratis.com.br/tjlivres/t-207.html

    (Ainda tenho a fita cassete com a gravação desse discurso)
    O Sup. de Distrito Sotto Pereira, que proferiu este tema em várias congregações, deve se sentir um idiota em lembrar que defendeu com ardor uma explicação da tal "geração". "É a mesma geração", dizia ele no discurso. "E essa geração iníqua que partiu de 14 e está contemporânea aos eventos que marcam a presença de Cristo no seu Reino - essa geração verá o fim, disse Jesus." KKK, então quer dizer que ele, sem se dar conta, estava certo em afirmar que os "ungidos" constituem uma geração de iníquos, desde 1914. Só falta agora todas as Tjs se darem conta disso!

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  3. Mais uma luz que se apaga para a WatchTower:

    http://exatoverdade.blogspot.com.br/2012/11/o-escravo-ja-entrou-em-sua-gloria.html

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  4. As pessoas que encenam a "apresentação" falam de um modo tão mecânico, tão ensaiado, que não passam outra coisa senão falta de convicção. A pessoa que explica enfatiza palavras soltas como se não soubesse o que é importante em sua fala. Ora, Êxodo 1.6 narra apenas que morreram José, seus irmãos, "e toda aquela geração". Que "geração"? Os versículos anteriores mencionam, além de José e seus irmãos, "setenta almas" que "procederam dos lombos de Jacó",também chamado Israel, ou seja, os descendente diretos dele. Estes eram a "geração" do versículo 6. Em contraste, o versículo 7 acrescenta que os filhos de Israel (Jacó) "aumentaram muito ... de maneira que a terra se encheu deles." Estes já eram uma nova geração. Longe de significar "pessoas de variadas idades cujas vidas coincidem por algum tempo específico", Êxodo 1.6 usa a palavra geração significando apenas "sucessão de descendentes em linha reta (pais, filhos, netos). Tudo bem que dependendo do contexto geração também pode significar "pessoas com a mesma idade". Mas, mesmo assim, a definição que a Torre de Vigia dá nesse caso para "geração" foge a tudo o que se costuma usar com essa palavra. Como alguém que nasceu, por exemplo, nos anos 60, pode ser da mesma "geração" dos que viviam em 1914? Outro exemplo - eu lembro de um programa de música exibido pela Rede Globo no início dos anos 80 chamado "Geração 80". Então, usando o significado da Torre, até os jovens de hoje, "cuja as vidas coincidem" com os que eram jovens no início dos anos 80, são da mesma "geração"? Não faz sentido.

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